sábado, 10 de agosto de 2013

Figth - Parte 02

    -Não entendo por que você não gosta dela Usage-sensei. - disse Asuna claramente incomodada com o que acabara de acontecer.
-Ah não é preciso me chamar assim, agora estamos só nós aqui! - disse ele.
-Você é meu professor, só isso! - disse ela irritada.
-Mas, não foi isso que você pensou quando estávamos lá em cima, mais cedo. - retrucou. Asuna corou, em seguida gaguejou: 
-Mas foi você quem me abraçou e começou a falar coisas estranhas. - disse ela emburrada.
-Você ainda vai entender - disse ele esticando-se para roubar-lhe a maçã que ela tinha pego.
-Não sei do que você está falando- respondeu ela enquanto mordia a maçã.
-Eu já disse que seus seios me deixam excitado? - sussurrou ele maliciosamente, acariciando-a pelas costas até pegar em um dos  seios dela. - Asuna gelou, seus olhos perderam o foco, sua respiração parou, ela perdeu a força nos músculos então afrouxou a mão deixando a maçã vulnerável, ao perceber isso ele pegou a maçã e a mordeu com vontade, em seguida sorriu  satisfeito. Ao perceber que tudo aquilo tinha sido uma forma usada por ele para roubar uma misera maçã, ela juntou todas forças que a pouco lhe fugiram e deu-lhe um tapa na cara tão forte que o derrubou da cadeira na qual ele estava sentado, em seguida levantou, retomou a maçã e deu-lhe uma bela mordida enquanto se afastava dele furiosa.
-Por que fez isso Asuna? - perguntou ele choramingando.
-Da próxima vez pegue a sua própria maçã, seu pervertido descarado! - disse ela enquanto terminava de comer a maçã e chegava a porta do refeitório.
-Não era motivo pra tanto Asuna! - continuou ainda choramingando e a seguindo. 
Asuna ficou extremamente irritada com aquela atitude dele, quando percebeu que ele estava acompanhando-a ela se estressou ainda mais e começou a correr, desviando de todos que estavam a sua frente, procurando um lugar onde pudesse se esconder daquele indivíduo que a seguia, ou será que a perseguia? então lembrou do único lugar da escola onde ele não poderia em hipótese alguma entrar, o banheiro feminino! ela por acaso estava bem perto, começou a correr ainda mais rápido, quando virou a esquina do corredor entrou subitamente em algo que ela não viu nem reconheceu, algo que  a agarrou imobilizando-a completamente, tampando sua boca e seu nariz impedindo-a de gritar por socorro, prendeu-lhe as mãos e os pés e a puxou. Ela sentia algo frio e gosmento a envolvendo enquanto atravessava rapidamente a parede, ela tentava se soltar debatendo-se, mas era inútil, tudo aconteceu em segundos e nenhum dos estudantes parecia ver alguma coisa, o que a fazia de mexer ainda mais tentando se soltar.

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